segunda-feira, 26 de setembro de 2011

NÃO, NÃO E NÃO À VIOLÊNCIA.

Que me desculpem esses rapazes e essas moças que aderiram à violência como único caminho de mudar o rumo da sociedade atual.
Concordo com suas premissas,
concordo com seus idealismo,
concordo com seu diagnóstico,
concordo com sua inquietação,
concordo com seu entusiasmo,
concordo com suas interrogações,
concordo com suas renúncias.
Só não concordo com sua raiva e com suas armas.
Com seu idealismo de, se preciso, morrer por uma verdade, torna-se a esperança dos oprimidos.
Com seu sangue friu de seqüestrar  e matar aqueles com quem não simpatizam, tornando-se o desespero de todos.
E jogam fora a grande oportunidade de provar que entendem os rumos da História.
A margem existente entre justiça e assassinato é muito pequena.
Uma vez que se decide matar o culpado, é muito difícil traçar o limite: quanto será justiça e quanto será injustiça nessa morte!
É isso, percebeu?


Wylson

Nenhum comentário: