Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo.
Naturalmente, quase sem querer, numa espécie de método subliminar.
Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de histórias (e não estórias) principalmente as do Tico-Tico. Mas lia-se corrido, isto é, frase após frase, do principio ao fim.
Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler correntemente, porque apenas olham figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo "texto" se limita a simples frases interjeitivas e assim mesmo muita vez incorretas.
No fundo, uma fraseologia de guinchos e uivos, uma subliteratura de homem das cavernas.
Exagerei? Bem feito! Mas se essas crianças, coitadas, nunca adquiriram o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?
O QUE ACONTECE COM OS PAIS
Competiria aos pais dessas crianças, não a nós, incutir-lhes o hábito das boas leituras. Ora essa!
Mas se eles também não lêem...Vivem eternamente barbiturizados pelas novelas da Televisão...
Wylson
PARTILHA... Quem vive sozinho, longe dos outros, na contramão da partilha, não atinge o país da felicidade. E diminui dolorosamente sua alegria de viver. Na permuta das idéias, experiências, projetos e ideais reside o segredo da realização. Quando conseguirmos minorar tristezas e aflições alheias, repartindo um pouco de nós mesmos com os irmãos de caminhada, nós é que saímos lucrando. A vida tem dessas compensações gratificantes. Da partilha nasce a felicidade. Do intercâmbio brota a luz...
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