domingo, 5 de maio de 2013

UM CHORO AFLITO...

Tudo tão vago...  Sei que havia um rio...
Um choro aflito... Alguém cantou, no entanto...
E ao monólogo embalo do acalanto,
O choro pouco a pouco se extinguiu...

O Menino dormira... Mas o canto
Natural como as águas prosseguiu...
E ia purificando como um rio
Meu coração que enegrecera tanto...

E era a voz que eu ouvi em pequenino...
E era Maria, junto à correnteza,
Lavando as roupas de Jesus Menino...

Eras tu... que ao me ver neste abandono,
Daí do Céu cantavas com certeza
Para embalar ainda uma vez meu sono!...

Wylson...

Nenhum comentário: